Levantamento foi feito pela Energisa mostra que, em 2023, um poste foi abalroado por dia no Tocantins, com um total de 380 acidentes do tipo. Ainda que alto, o número é 41% menor que o registrado em 2022, quando ocorreram 649 episódios de abalroamentos. O mês que teve a maior quantidade de postes danificados por veículos em 2023 foi janeiro, com 44 ocorrências em todo o Estado.
PALMAS LIDERA
No ranking dos municípios com maior quantidade de postes abalroados, os três primeiros colocados são Palmas (incluindo a região de Taquaralto), com 99 estruturas danificadas por veículos; Araguaína, com 29; e Porto Nacional, com 25. Cerca de 30 municípios tiveram apenas um abalroamento em 2023 e 53 não tiveram registros desse tipo de acidente.
RISCO À VIDA
Apesar da diminuição dos casos, a concessionária de energia avalia que esse tipo de acidente é preocupante por representar risco à vida e possibilidade de choque elétrico. “A segurança no trânsito deve ser prioridade dos motoristas. Um abalroamento pode causar tanto prejuízo financeiro quanto representar um sério risco à vida do causador do acidente ou às pessoas que estiverem próximas ao local”, explica o coordenador do Centro de Operações da Energisa, Tony Franco.
IMPACTA FORNECIMENTO DE ENERGIA
Além disso, as colisões também podem impactar o fornecimento de energia para a região de onde aconteceu o acidente. “O abalroamento pode causar a interrupção do fornecimento de energia para residências, comércios, instituições de saúde, entre outros. A substituição da estrutura é um trabalho que demanda de três a quatro horas, mas pode levar mais tempo dependendo da circunstância e do clima”, explica o gerente de obras e manutenção da Energisa, Bruno Queiroz. O abalroamento pode comprometer ainda o fornecimento de energia para serviços essenciais, como hospitais e delegacias que estejam nas proximidades do local do acidente.
CUSTO DE ATÉ R$ 30 MIL
No caso de abalroamento os custos são de responsabilidade de quem provocou o incidente. O valor da substituição varia de acordo com o tipo de estrutura danificada, que pode ir de R$ 3 mil até R$ 30 mil.
CELULAR E BEBIDA
Para a coordenadora de Saúde e Segurança da Energisa, Luciana Teixeira, a distração no celular e o consumo de bebida alcoólica são alguns dos maiores causadores de acidentes de trânsito. “É muito importante ter a consciência de não dirigir sob efeito de álcool ou tentar mexer no celular enquanto está ao volante. Uma distração de segundos pode causar danos permanentes”, reforça a coordenadora. (Com informações da Ascom da Energisa)