Gilberson Wanderley Silva, cirurgião plástico com mais de 25 anos de experiência e Pioneiro da Lipo HD no Brasil, explica que a busca por padrões estéticos irreais tem se intensificado com o uso massivo das redes sociais e o constante contato com imagens manipuladas digitalmente. Essa influência pode gerar distorções na autoimagem e comprometer a saúde mental de milhares de pessoas, especialmente jovens.
Neste artigo, abordamos os riscos da pressão estética imposta pelas redes sociais, os impactos emocionais envolvidos e como lidar com esses desafios com equilíbrio e consciência.
Como as redes sociais influenciam a percepção da beleza?
As redes sociais criaram um ambiente onde a imagem pessoal é altamente valorizada e constantemente exposta. Filtros, edições e aplicativos de retoque transformam rostos e corpos em versões idealizadas, distantes da realidade. Com isso, muitos usuários passam a acreditar que essas aparências são naturais, desenvolvendo expectativas inalcançáveis sobre o próprio corpo.
De acordo com o Dr. Gilberson Wanderley Silva, Fundador do Instituto W, a repetição contínua de padrões de beleza padronizados leva à comparação constante, contribuindo para o aumento da insatisfação corporal, baixa autoestima e até quadros de ansiedade e depressão.
Quais são os principais riscos da pressão estética virtual?
A pressão estética nas redes sociais não afeta apenas a aparência, mas também a saúde emocional e psicológica dos usuários. Entre os principais riscos, destacam-se:
- Dismorfia corporal: condição em que o indivíduo tem uma percepção distorcida do próprio corpo.
- Compulsão por procedimentos estéticos: busca constante por intervenções para se parecer com filtros ou influenciadores.
- Frustração e culpa: sentimentos negativos ao não alcançar os padrões idealizados.
- Isolamento social: vergonha da aparência “real” leva ao afastamento de interações presenciais.
Conforme explica o Dr. Gilberson Wanderley Silva, Mentor de novos cirurgiões plásticos, é preocupante quando os pacientes chegam ao consultório desejando “ficar iguais aos filtros do Instagram”, sem compreender os limites da anatomia e da ética médica.

Como identificar que a pressão estética está afetando sua saúde mental?
É importante estar atento a sinais de que o desejo por mudanças estéticas ultrapassou o limite do saudável. Alguns indicativos incluem:
- Sentir-se inadequado ao se ver sem maquiagem ou filtro.
- Comparar-se constantemente com influenciadores digitais.
- Evitar fotos ou vídeos por vergonha da aparência.
- Buscar cirurgias plásticas por impulso e insatisfação constante.
Segundo o Dr. Gilberson Wanderley Silva, criador do projeto Seios dos Sonhos, muitos casos poderiam ser evitados com um trabalho prévio de orientação e suporte psicológico, mostrando que a verdadeira beleza está ligada ao equilíbrio entre corpo, mente e realidade.
Como desenvolver uma relação saudável com a própria imagem?
Para resistir à pressão estética digital, é necessário promover o autoconhecimento e desenvolver uma relação mais gentil com a própria aparência. Algumas estratégias incluem:
- Reduzir o tempo nas redes sociais e seguir perfis mais realistas e diversos.
- Refletir sobre as motivações pessoais antes de qualquer mudança estética.
- Evitar comparações e valorizar características únicas.
- Buscar ajuda psicológica quando a insatisfação persistir.
De acordo com o Dr. Gilberson Wanderley Silva, a beleza real é construída a partir do amor-próprio e da aceitação, não da padronização. Procedimentos estéticos devem ser um complemento à autoestima, não um substituto dela.
Em suma, a era digital trouxe inúmeras vantagens, mas também desafios emocionais importantes. A pressão estética nas redes sociais pode desencadear transtornos sérios e decisões impulsivas. Por isso, é essencial refletir, se informar e buscar profissionais qualificados antes de qualquer intervenção estética.
Autor: Kuznetsova Romanove
As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Gilberson Wanderley Silva, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.