Segundo o especialista Pablo Said, escolher entre um imóvel na planta ou pronto para morar é uma decisão que vai além do gosto pessoal, envolve planejamento financeiro, expectativas de valorização e até a visão de futuro no mercado imobiliário. Nos últimos anos, o setor passou por transformações importantes, impulsionadas por mudanças econômicas, avanços tecnológicos e novas demandas do consumidor.
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Quais são as vantagens e desvantagens de comprar imóveis na planta?
Imóveis adquiridos ainda na planta costumam ter um valor de entrada mais baixo e condições de pagamento mais flexíveis durante o período de construção. Essa característica atrai especialmente compradores que planejam com antecedência e buscam uma valorização do bem até a entrega das chaves. Além disso, quem compra na planta geralmente tem mais liberdade para personalizar o imóvel, escolhendo acabamentos e detalhes conforme suas preferências.
No entanto, como pontua Pablo Said, comprar um imóvel na planta também envolve riscos. A principal preocupação é a possibilidade de atrasos na obra ou problemas com a construtora. Por isso, é fundamental pesquisar o histórico da empresa responsável pelo projeto e verificar se ela cumpre prazos e padrões de qualidade. Também é preciso ter em mente que, até a entrega, o comprador arca com o pagamento sem poder usufruir do bem, o que exige planejamento financeiro mais cuidadoso.

Outro ponto a considerar é a valorização. Embora o imóvel na planta tenda a se valorizar durante a construção, isso depende muito da localização, da infraestrutura do entorno e da economia. Se o comprador souber escolher bem o projeto e o bairro, pode garantir um bom retorno, seja para morar ou para revender. Do contrário, há o risco de a valorização esperada não se concretizar.
O que considerar ao optar por um imóvel pronto?
A principal vantagem de um imóvel pronto é a possibilidade de ocupação imediata. Para quem tem urgência em mudar ou deseja gerar renda com aluguel, essa é uma grande vantagem. Também é possível visitar o imóvel antes de fechar negócio, avaliando detalhes como iluminação, ventilação, acabamento e vizinhança. Isso torna a compra mais concreta e segura, especialmente para quem valoriza a experiência de ver o que está adquirindo.
Como destaca Pablo Said, especialista da área, a previsibilidade dos custos é outro ponto positivo. Como o imóvel já está finalizado, o comprador tem uma noção mais exata de quanto gastará com taxas, reformas e documentação. Isso facilita o planejamento e reduz o risco de surpresas desagradáveis. Além disso, muitos imóveis prontos já contam com infraestrutura no entorno como escolas, mercados e transporte público, o que agrega valor à localização e torna a experiência de moradia mais prática.
Como o cenário atual influencia essa escolha?
De acordo com o entendedor Pablo Said, o comportamento do mercado imobiliário brasileiro tem oscilado com base em fatores como a taxa de juros, a inflação e o poder de compra da população. Em períodos de juros mais altos, os imóveis na planta ganham destaque por oferecerem parcelamentos diretos com a construtora, evitando os financiamentos mais caros. Já quando os juros estão em baixa, os imóveis prontos se tornam mais atrativos, pois é possível financiá-los com melhores condições e menor impacto no orçamento.
Outro aspecto importante são as mudanças no perfil do consumidor. A busca por imóveis mais funcionais, sustentáveis e integrados ao estilo de vida contemporâneo tem estimulado incorporadoras a inovar nos projetos, o que favorece os lançamentos. Ao mesmo tempo, o crescimento do trabalho remoto aumentou a procura por imóveis prontos em regiões mais afastadas dos centros urbanos, com melhor qualidade de vida e custo-benefício.
Autor: Kuznetsova Romanove