Acadêmicos do curso de Tecnologia em Gestão do Agronegócio dos polos de Miranorte e Palmas, do projeto TO Graduado, participaram de uma visita técnica na Cooperativa Frísia, em Paraíso do Tocantins. A ação faz parte da série “Rota do Agro: Descobrindo a produção agropecuária”, promovida pela coordenação do curso com o objetivo de possibilitar aos estudantes a oportunidade da conexão entre a Universidade e a realidade do agronegócio.
Os acadêmicos foram recepcionados pelos representantes da empresa. Na ocasião, os estudantes puderam ouvir sobre a visão e os valores da empresa, os produtos e a importância do produtor que faz parte da cooperativa proporcionando aos estudantes um aprendizado prático e troca de conhecimentos, como fonte de inspiração e motivação para os participantes. Os visitantes puderam fazer perguntas e esclarecer dúvidas diretamente com os profissionais que atuam na área.
A diretora de Educação Tecnológica, Neila Oliveira destaca que “conhecer de perto uma empresa como a Frísia foi uma experiência enriquecedora para nossos acadêmicos, na qual puderam conhecer pessoalmente as práticas inovadoras e sustentáveis adotadas pela cooperativa no âmbito do agronegócio, desde a produção até a comercialização. Momentos como estes proporcionam percepções valiosas e reforçam a importância do aprendizado prático para a formação dos nossos futuros gestores do agronegócio”.
Para a coordenadora do curso, professora Daisy Parente Dourado, “foi uma experiência única, nossos alunos tiveram a chance de conhecer de perto as operações e práticas inovadoras adotadas pela cooperativa que é uma das maiores do país e centenária no ramo do cooperativismo. Para os alunos do EaD foi ainda mais especial, pois possibilitou trocas de experiências e networking entre os polos e a empresa, além de complementar a formação acadêmica preparando-os para os desafios do mercado de trabalho no agronegócio”.
A gerente do polo de Miranorte, professora Lucimeire Ferreira Araújo de Almeida, explica que os visitantes “conheceram todas as áreas e as estruturas físicas da cooperativa, os galpões para armazenamento de sementes, fertilizantes e os defensivos agrícolas, apresentando toda a parte da área experimental, onde fazem testes de algumas variedades de soja e todo o monitoramento de pragas e doenças dentro da mesma área, além de nos mostrar a estação meteorológica, onde a empresa faz todo acompanhamento da chuva em determinados períodos do ano”.
Lucimeire destaca que os estudantes conheceram, também, sobre a trajetória da soja até chegar ao armazém, “passando pela balança de pesagem, fazendo a coleta das amostra da presente carga e levando para o laboratório, para fazer os testes, medindo os teores de umidade, impurezas, grãos danificados por ataque de pragas dentre outros, explicando sobre o processo de descarga do produto nas moegas, passando pelo processo de pré-limpeza e armazenando dentro das temperaturas e umidade ideal de conservação dos mesmos”.
Para a acadêmica Waleria Mello, do 3º período, “a visita foi de grande valia para nós, estudantes, por várias razões. Oferece uma oportunidade de aplicar conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula. Além disso, nos permitiu entender melhor os processos industriais, as práticas de gestão e as operações cotidianas de uma cooperativa, proporcionando uma experiência concreta que complementa a aprendizagem teórica. A interação com os profissionais do setor durante a visita pode abrir portas para oportunidades futuras e pode nos inspirar a explorar carreiras específicas ou até mesmo gerar ideias para futuros projetos acadêmicos. A visita nos permitiu esclarecer diversas dúvidas e nos proporcionou uma compreensão mais profunda do funcionamento da indústria”, arrematou.