O professor de canto suspeito de oferecer um “chá” contendo seu próprio sêmen para alunas teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia realizada neste domingo, 27. De acordo com a polícia, o suspeito, identificado como Hallan Richard Morais da Cruz, alegava que o líquido ajudaria na melhoria das cordas vocais. A denúncia surgiu quando uma aluna percebeu a alteração na bebida e alertou as autoridades.
O juiz responsável pela decisão, Willian Trigilio da Silva, destacou o risco à sociedade que a liberação do professor representaria. O magistrado mencionou que, mesmo sem a confirmação de sua culpabilidade, a liberdade do acusado poderia comprometer a ordem pública, especialmente considerando que ele era responsável pelas aulas das vítimas. O documento judicial deixou claro que as evidências apresentadas indicam um risco significativo para novas vítimas, considerando também que o professor já enfrentava outras investigações, incluindo um suposto caso de estupro de vulnerável.
A prisão preventiva, portanto, foi decidida para proteger as vítimas e garantir que o suspeito não tenha acesso à liberdade durante as investigações. No momento, ele permanecerá na unidade penal de Porto Nacional, aguardando o andamento do processo. Durante a investigação inicial, foi apreendido material que pode confirmar os atos criminosos, como frascos contendo sêmen e um celular utilizado para filmar as vítimas sem o consentimento delas.
O caso ganhou destaque na mídia e chamou atenção para a importância da proteção das vítimas em situações como essa. A polícia segue investigando o caso, que está sendo conduzido pela Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues. O professor também teria confessado os atos e mencionado outras vítimas, incluindo uma menor de idade. A polícia reforça a necessidade de denúncias para prevenir novos crimes dessa natureza e garantir a justiça para as vítimas envolvidas.
Este caso também ressalta a importância de medidas rigorosas e eficazes para proteger a integridade das pessoas, principalmente em ambientes de confiança, como escolas e centros de aprendizado. As autoridades agora trabalham para reunir todas as provas necessárias para o julgamento e para garantir que o suspeito seja responsabilizado por suas ações.
Em tempos em que a segurança e a integridade das vítimas de abuso se tornaram prioridade, a prisão preventiva e a investigação cuidadosa são essenciais para que a justiça seja feita de maneira adequada e sem prejuízos adicionais às vítimas. O caso continua sendo monitorado pelas autoridades competentes.
Autor: Kuznetsova Romanove